Vazamento de dados na maior cooperativa de crédito do mundo: Entenda o incidente e os riscos envolvidos

Uma falha grave na segurança de dados envolvendo a Unimed Brasil, maior cooperativa de saúde do mundo, expôs milhões de mensagens trocadas entre pacientes e o sistema da instituição. A descoberta foi feita pela equipe de pesquisa da Cybernews, que identificou uma instância do sistema Kafka sem proteção adequada, possibilitando o acesso indevido a informações extremamente sensíveis.

O que foi exposto?

Segundo a investigação, estima-se que mais de 14 milhões de mensagens possam ter sido enviadas de forma insegura por meio da integração entre o aplicativo da Unimed e o chatbot “Sara”. Entre os dados vazados estavam:

  • Nomes completos

  • Telefones

  • Endereços de e-mail

  • Números de cartão Unimed

  • Documentos e imagens enviados via chat

Essas informações representam um risco real à privacidade e à segurança dos usuários, podendo ser utilizadas em ataques como fraudes financeiras, roubo de identidade, golpes de engenharia social e até discriminação baseada em informações de saúde.

Vazamento de dados na Unimed: Entenda o incidente e os riscos envolvidos

Reprodução: Internet

A posição da Unimed

Em nota oficial, a Unimed afirmou se tratar de um “incidente isolado”, resolvido em março de 2025, e declarou que não há evidência, até o momento, de vazamento de dados sensíveis de clientes ou profissionais de saúde. A empresa também ressaltou que o ambiente onde ocorreu a falha não armazena histórico de interações e não realiza atendimento médico.

A cooperativa reforçou seu compromisso com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e informou que investe continuamente em segurança da informação, monitoramento e resposta rápida a incidentes.

Os riscos para os clientes

Apesar da resposta da Unimed, os riscos permanecem para os clientes cujas informações podem ter sido expostas. O uso indevido desses dados por agentes mal-intencionados pode resultar em:

  • Abertura de contas e empréstimos em nome da vítima

  • Golpes por meio de mensagens falsas e phishing

  • Exposição de diagnósticos e histórico médico

  • Tentativas de extorsão ou chantagem

Como as empresas podem evitar esse tipo de situação?

Casos como este reforçam a necessidade de uma governança forte em proteção de dados. Algumas medidas fundamentais incluem:

  • Auditorias periódicas de sistemas e servidores

  • Monitoramento contínuo e detecção de falhas em tempo real

  • Treinamentos de boas práticas para equipes de tecnologia

  • Controle de acesso e criptografia de ponta a ponta

  • Testes regulares de vulnerabilidade e compliance com a LGPD

A Protect4 atua justamente nessa frente: oferecemos serviços especializados em cibersegurança e prevenção de vazamento de dados, ajudando empresas a identificar riscos, implementar soluções técnicas e atender aos mais altos padrões de conformidade digital.

Como os usuários podem se proteger?

Para os clientes, algumas boas práticas podem minimizar os danos em caso de vazamentos:

  • Nunca reutilize a mesma senha em diferentes serviços

  • Ative autenticação em dois fatores sempre que possível

  • Desconfie de mensagens com links suspeitos, mesmo que pareçam vir de instituições conhecidas

  • Solicite a exclusão de seus dados pessoais quando não estiver mais utilizando um serviço

  • Utilize antivírus e mantenha seus dispositivos atualizados

Conclusão: Vazamento de dados na Unimed

Incidentes como este demonstram que a segurança digital deve ser tratada como prioridade em qualquer organização que lida com dados sensíveis. A conscientização, tanto de empresas quanto de usuários, é o primeiro passo para mitigar riscos e proteger informações que, muitas vezes, são irrecuperáveis quando expostas.

Para saber mais sobre como proteger a sua empresa ou se deseja uma avaliação gratuita de segurança, fale com os especialistas da Protect4.

Fonte: Cybernews